Príncipe de Asturias shipwreck

 

 

SUMMARY- Principe  de  Asturias  Shipwreck  at  S.  Sebastião

 Island – Brazil   In an early morning in March 1916 this ship out

of course hit  Pirabura  Point  at full steam and sunk in  few minu-

tes killing over 450 people asleep after a mardi gras feast.Informa-

tions say  was loaded with over thousands tons of copper, tin and

lead.Rumors of gold in a safe,besides jewels from lst.class passen-

gers and statues of bronze  In 1953 a company got  government li-

cense and began  salvage without expertise and only  100 tons of

lead were recovered. Original 50 kilos ingots were with 47 due to

corrosion,and were intrincated because each one was imprisoned

by several others as the ship last half broke and went upside down.

This made the most valious tin as well copper be buried in  deeper

 layer of sand, and were not reached, probably over  40 meters un-

der water plus 10 of sand.   I did around   100  dives withdrawing

lead ingots that we throwed  in a metal basket  wich was winched

to the top of  Pirabura  Point and down to the other side at a calm

bay encanpment to be shipped.   Lead was in bad days in terms of

value and after one year the company   bankrupted.  At  that  time

we had not  propper foam  suits  and  we faced one of  the  severe 

winters of the decade.  We could stand around  15 minutes in the

30 meters average deepness  in ice cold  water and   remained up

more than five minutes at strong sun to recover speech. (Scarcely

when conditions allowed a more static work, we dived  with  full

helmet suit).   We used a narguille system with  low pressure val-

ve and a plastic hose that delivered air  from a  tank  at  S  Bento

operations base boat. At that time air was not propperly  filtered.

The S Bento was with anchors that could drag , taking the  diver

into the metal destroyed structure of double hull of the  Principe. 

 S.Bento was too close to the coast (30 to 40 meters)     photo 15-

and assistants had to compensate all the time the ship 60 degrees

swell  paralel to the rocks close by.    A pump was installed  in a

small islet (photo 7) to remove sand from the ingot area and was

a nuisance.   After many months a  russian expert, substituted  it

by compressed air to our dismay after so much work and trouble

with  that ever complicated and resistance drainner of our sthren-

ght reserves and time.  Also, after we managed  to retire with dy-

namite  one of the propelers and break it in the  l3  meters  deep-

ness of  the internal  Pirabura bay, we did not find that time mel-

ting pot large enough,  so extra welding cutting  took  more  mo-

ney at S Paulo foundries .No profits. Low visibility at 30 meters

was a daily constant due  to deepness  filtering  of  sun rays and 

waves debris.Usually it reached no more than half meter, 2  feet  .

We had a guide line  clipped at the wreck  local of work, and be-

fore, removed  sand with a  large hose to show the  ingot  points

PHOTOS  1-  Nelson tugboat  that took almost 4 hours  from  S

Sebatião  port to Pirabura with crew and workers     2-Manager 

Barros (left) who led the work,without  previous expertise, with

Werner who brought narguille system  besides the  full  helmet,

previously was a greek father and son domain  that soon left the

place.3-One of my  lst.  training in the calm 13 meter deep Pira-

bura internal bay.4- Werner with a thin rubber suit with no ther-

mal protection and small air compressor and small reserve tank   

5 -One of my divings  with  low pressure valve and a wool blou-

se to try to cheat the ice water at  30 meters deep.

6-  The cable that went to the  Principe  and  brought  up the in-

gots in a metal  basket

7-First steps to install the pump in the little wave washed island. 

One day this 10 ton  NEW  resistant iron cable parted and Joãsi-

nho a local worker fell in the foaming brine, but  his experience

made him swim to the sea, avoiding  the rocks  and  beeing  res-

cued soon after.  8-  I and the basket at the  top of the  Pirabura

point. Ingots then were removed  and  went  down through ano-

ther similar chain. ll- Pirabura  point projecting as a  ship eater

13- The camp we built in wood planks with pier.  Upper left kit-

chen and dining room    14-  S  Bento  boat after an exhaustion

day rests at internal Pirabura bay  (with camp pier at the  photo

bottom)15- Helmet diver starting a dive, shows nearness of  the

rocks   16-  A bunch of  lead ingots (around 15) beeing hoisted,

before we installed the metal basket to carry them to the top of

Pirabura point. Helmet diver is at the ladder beeing assisted  to

come up to undress and rest.   17-My draft notes when we remo-

ved one of  the  propellers  that  had  lost already a blade in the

crash (together with other propeller).  Huge coil  required  lots

of dynamite and number of explosions to be separated from the

axle.       Also enclosed are articles.

 

 

Shipwreck of Principe de Asturias and Salvage-O*Titanic*

brasileiro.   Naufrágio (l916)  e  Salvagem  parcial (1953)

 

No início de 1953 conheci  um dos Fialdini  (rede de carnes frescas)

Eles conseguiram a concessão para explorar o  Principe de  Asturias

e convidaram-me para visitar o local.  Evidente que voltei dias  após

para ficar e mergulhar, para desespero de meus pais.    Havia 2   gre-

gos escafandristas, pai e filho, João e Áureo e  alguns  aprendizes de

mergulho, eu inclusive.A bomba de ar,antiga,ainda era de roda-mani-

vela,manual,sem filtro.A Cia. Estanífera do Brasil entrou no negócio,

junto com um médico Dr Nino Gallo e Raul Roas Nieto. Veiu repre-

sentar o Raul o Adolpho Melchert de Barros, sua esposa Leda  com

o  irmão Diderot e primo Oene que deram alguns mergulhos para co-

nhecer. Eu dei cerca de 100 mergulhos em onze meses que trabalhei.

Os mergulhadores gregos  enrolavam quando as condições não esta-

vam muito favoráveis. Ai chegou o carioca Werner Krauss com um

pequeno compressor, uma válvula de baixa pressão,um tubo de poli-

etileno de 50 metros para levar ar até o Principe(média de 28 a 30 m

de profundidade e 30 m.da arrebentação no costão).  Os escafandris-

tas gregos logo foram embora com o desprestígio .   Com o Werner

aprendi os dois sistemas : escafandro e livre.   Não tínhamos  roupas

de neoprene e enfrentamos o pior inverno da década.  Colocávamos

malhas de lã, como se vê na foto 5 e short.  Aguentávamos 15 minu-

tos no máximo e ficávamos nos recuperando do frio intenso no sol

sem conseguir articular uma palavra por 5 minutos, tanto que tremí-

amos ao voltar. Aguenta coração.   O eletricista Franklin suportava

até  45 minutos  mergulhado, incrível,  e sem  saber  nadar.

Construimos um  acampamento de madeira no  Saco  da  Pirabura.

Fizemos um sistema de caçambas com roldanas e cabos de aço pa-

ra levar o material retirado do fundo do mar até o topo  do  morro

da  Pirabura, (foto 8 ) e  depois mudar de caçamba  e  descê-lo até

o ancoradouro no Saco.  Havia uma  famigerada bomba de sucção

para retirar a areia do fundo para poder se enxergar os lingotes de

chumbo. Eles tinham em média  47 kg dos  50 kg  originais devido

à corrosão.  Maís parecia  um jogo de palitos chinês.  Cada lingote

estava  preso na  ponta  pelos outros, embaralhados.    Era preciso

deslocar cada um com uma  alavanca  de ferro de 1,5 m. e  depois

levá-lo, e levantá-lo  para jogar dentro da caçamba.    A visibilade

era de cerca de  30 a 40 cm   devido ao  rebojo por  estar  perto da

arrebentação,e escuro devido aos 30 m de profundidadeUsávamos

luvas reforçadas mas sempre havia cortes e não tínhamos a menor

idéia  da  contaminação  pelo  chumbo-  a plumbose.         Mas fa-

lar em segurança  no  trabalho, naquele servicinho  nada  delicado...

Quando   raras  vezes  a  atividade  exigia  menos   movimentação,

descíamos de  escafandro  antigo  para  maior conforto  térmico  e

duração do mergulho. O Principe tem casco duplo o que dificul-

tava, e que era removido com dinamite aos pedacos pois não tín-

hamos maçarico de corte submarino. Em quase um ano de traba-

lho recuperamos cerca de 100 toneladas de chumbo em lingotes.

Por azar os preços estavam baixos(cerca de 13,00 o kg de chum-

bo). O cobre e o estanho estavam bem abaixo do chumbo devido

ao peso específico  ao ser estocado,  pois o  Principe  emborcou

da metade até a popa  ao acomodar-se nas  pedras e  areia, após

o choque.   Devem estar de 5 a 10 metros enterrados na areia, o

que vai dar quase 50 metros de profundidade.  Aí quase no final

dos  trabalhos  veiu  um  técnico  russo que mandou retirar a tal

famigerada bomba de sucçãoPassamos a aspirar tudo,até alguns

parafusos,porcas grandes,injetando ar comprido na boca submer-

sa do mangote de 6 polegadas.Isto após meses de sacrifício pois

um dos mergulhadores tinha que entrar na água meia hora antes,

para abrir uma  válvula  para evitar coluna de água  que impedia

a sucção (técnica serrr técnica,não tínhamos experiência alguma).

Também, quando estouramos com  dinamite  a porca  da  hélice

de boreste, a única que restou (somente 3 das 4 pás), foi preciso

cortar cada pá em pedaços em S.Paulo, pois na época não havia

cadinhos grandes para poder fundir o bronze das pás.Quase deu

prejuizo. Eu sai  2 a 3 meses antes da empresa falir.Comprei um

compressor portátil a gasolina, uma válvula baixa pressão,  man-

gueira de plástico flexivel, fiz cartões de visita profissionais.Qua-

se  peguei  um  serviço  no  pier do Iate  Clube do Rio de Janeiro.

Mas aí casei,vieram os filhos e o equipamento enferrujou depois

de muitos anos sem usoMas foi um casamento muito feliz, valeu.

Na época dos  mergulhos eu pegava as cartas da minha noiva  no

Bar  Buraco  da  Onça  em  S.Sebastião, nosso endereço postal.

 

Algumas fotos e reportagens da época :

 

1-Rebocador Nelson da empresa com  tripulantes no antigo por-

to de S. Sebastião.Levava 3 1/2 horas corcoveando nas marolas

até o Saco da Pirabura, com  golfinhos  ¨mostrando¨  o caminho.

De camisa,cabelos brancos italiano Achille, gênio mecânico que

construiu o sistema teleférico das caçambas.  Eu pesquisei sobre

descompressão e só mais tarde o Achille  construiu uma  câmara.

Uma vez estavam levando  antigo  mergulhador  para  S   Sebas-

tião com dores de embolia do nitrogênio por  mergulho demora-

do a 30 metros,sem fazer descompressão. Iam levá-lo a hospital

em  S.Paulo,umas seis horas de viagem.Por sorte encontraram o

Werner chegando de viagem que imediatamente  fez colocarem

escafandro no mergulhador e afundá-lo no canal da Ilhabela por

horas,até eliminar o nitrogênio do sangue.  Ia morrer a caminho

de S.Paulo            O Sadao, maquinista do cutter  S. Bento   (o

mestre era sr.Juca)que era  base de mergulhos.Ficava ancorado

paralelo e perto do costão da Pirabura, em mar aberto,oscilava

em média 60 graus devido às marolas, preso a  3 poitas de con-

creto de 2 tons. cada. Devido a este balanço inevitável os auxi-

liares tinham que ficar tempo todo do mergulho compensando a

oscilação,puxando,soltando as mangueiras do mergulhador, au-

mentando o risco de  ficarem presas à ferragem toda estourada

do casco, aberto a dinamiteUma vez uma das poitas de 2 tonela-

das deu uma inesperada levantada,  uns 30 cm  ao içarmos uma

das pás e quase pega o minha  bota de chumbo ao cair de volta.

Eu não estaria contando esta história Por perto barcos de pesca

pegavam cações,mas não tínhamos medo pois há muito alimento

para eles(?).Uma vez uma caranha grande veiu ver o que eu era.

Foi preciso espantá-la com a nadadeira (pé de pato)

 

2-Barros,de camisa branca, segurou os investidores mais de  ano,

somente dando despesa ,devido ao baixo preço do chumbo.Com

ele o Werner e seu compressor portátil.

 

3-Eu , ainda em  treino no Saco da  Pirabura.  Oene e Joãsinho,

marinheiro local.   Este Joãosinho  caiu no mar de arrebentação

quando o cabo de aço novo para 10 tons estourou inexplicavel-

mente. Mas como êle era caiçara e safo,nadou para o mar fugin-

do da arrebentação forte (foto 7) e depois foi recolhido por um

barco.

 

4-Werner com roupa de borracha lisa e fina, uma relíquia da épo-

ca. Ah, meu reino por uma de neoprene. Vê-se o compressor e o

tubo de plástico do ar.

 

5-Eu com malha de lã e calção, entrando na água gelada daquele

inverno incomum, com a válvula  e sistema  arguille.Ai meu reino...

 

6-Cabo da  caçamba que descia  até os 30  metros de profundida-

de do Principe.  Vê-se a  plataforma de madeira construida sobre

trilhos de vagonete chumbados na rocha. Apenas uma marola no-

turna sem ressaca retorceu os trilhos como arame. Aquela pedra

(ilhota) no mar aparece nas próximas fotos ,invadida pelas ondas,

Eta lugarzinho bom pra trabalhar,se não fosse arrastado pelo mar.

Foi  onde foi  fixada a  tal  bomba de  sucção  para retirar a areia.

 

7-Werner na carretilha, de onde caiu o Joãosinho.

 

8-Eu no topo do morro onde chegava a caçamba do mar (na foto)

para descarga e carga na outra caçamba que descia até o ancora-

douro no Saco da Pirabura.

 

9-(sem)Da esq.para  direita: Franklin que foi para trabalhar como

mecânico,soldador,eletricista e acabou  virando o melhor  mergu-

lhador sem nunca ter aprendido a nadar. Em certo almoço contou

que ouviu um silvo (assobio na sua linguagem lusa) várias vezes e

olhou para ver se era alguem chamando-o. Alguem perguntou por

que êle não olhara desde o 1o. assobio :  lá em baixo, a 30 metros,

ia ser justamente para mim?  foi um mês inteiro de gozação.  A se-

guir Werner, sócio do Iate  Clube  do Rio, dono de  veleiro classe

Guanabara,o Bandoleiro,cuja vida era ir a paradisíaca Ilha Grande

(ainda não era um pedaço de terra  cercado  por  sacos  plásticos)

passar uns dias,depois pescar um mero grande ,voltar ao Rio para

vendê-lo,comprar suprimentos e voltar à Ilha Grande com sua ma-

caca (sua mulher Du) como ele dizia, para ficar lendo  bons livros,

boa música  até um amigo  convencê-lo a ir tomar conta da  indús-

tria.   O terceiro , Azor, amigo do Werner que tambem aprendeu a

mergulhar.  Era colarinho branco de  escritório.   E eu.    Esta foto

foi no barco S Bento vendo-se a Ponta da Pirabura atrás.

 

11-3 fotos da ponta da Pirabura. O Principe bateu no lado do mar

aberto rasgando o casco nas pedras e afundando rapidamente

 

12- Eu e o mergulhador  Mata-sete, apelido devido às bravatas que

contava da sua época de garimpo.  Vê-se o rebocador   Nelson no

Saco da Pirabura (parte protegida da ponta da Pirabura com média

de 13 ms de profundidade)

 

13-Acampamento de madeira que ajudei a construir no Saco da Pi-

rabura. A direita refeitório aberto com cortinas de lona,  e cosinha.

A esquerda dormitórios-beliche, trapiche de desembarque onde ali-

mentamos alguns pingüins que apareceram,  trazidos pelo frio ines-

perado que durou meses.Um deles, mais manso,descíamos em lata

de 20 litros com bambu. Quando voltava da sua pesca grasnava pa-

ser içado. Sumiu em um semana.   Chegou um barco sardinheiro  e

compramos 3 caixas para  nosso consumo.Pusemos o piguim  bon-

zinho em cima.   Não sabia por onde  começar  a  comer,  parando

somente no quinto peixe que ficou  com o rabo  para fora e quase

não conseguia  engolir.    A direita embaixo sanitários nada ecoló-

gicos. Era tal a quantidade de pernilongos que fomos obrigados a

desmatar um pouco a imensa quantidade de gravatás  que  acumu-

lavam água.    Melhorou., e mais  o filó  mosquiteiro.

 

14-(sem) Refeitório.   O  cosinheiro  Sebastião  às vezes  carrega-

va na pimenta do reino para melhorar o sabor (savoir faire de mai-

tre) o que causava fila nos banheiros. Uma vez comemos macaco

caçado lá,  alem de raras tartarugas, polvo,etc. Um  Alicínio,  foi

pescar no costão pois estava acabando a comida. Rasgou um fiapo

da camisa, fez ¨currico¨,passar o anzol rápido sobre a água,fisgou

o lo. peixe, para isca.Com isto trouxe 43 xareletes em hora e meia.

Na ilha onde foi criado(a 8 hs de remo de S Sebastião) começam

a pescar com um ano para sobreviverem à dieta de mandioca.Têm

que aprender rapidinho.Peguei peixe mir(mil,muito peixe)dizem lá.

 

15-Escafandrista  na  escada  vendo-se  a  proximidade  do  costão,

o que obrigava manter o motor do barco ligado,caso rompesse uma

das amarras,para sair logo e evitar que o barco batesse  nas  pedras.

Se o mergulhador estivesse lá em baixo  iria  colocá-lo em risco de

vida. Salvar o barco e oito tripulantes e sacrificar o mergulhador ?

Era um risco constante.

 

16- Lingada de cerca de 15 lingotes de chumbo sendo içados pe-

lo pau de carga do barco S Bento. Isto no início, antes de ser ins-

talado o teleférico com a caçamba para carregar os lingotes.  Ha-

via o risco do cabo de aço prender-se ao casco do Príncipe,o que

poderia comprometer o próprio  barco com o  tranco do  balanço.

Já aconteceu da  lingada se desfazer devido ao forte balanço das

marolas e a  proximidade do costão e os ligotes  mergulharam  de

de volta.   Por isto o mergulhador tinha que subir a cada  lingada

para evitar acidentes e ser atingido lá em baixo pelos lingotes. Aí

o  escafandrista aguarda  na  escada, sem o corselete,  para voltar

depois ao fundo para recolher mais material ou para subir  e  reti-

rar o traje, sapatões de chumbo e descansar. Ainda não tinha sido

construída  a câmara de descompressão, expondo os mergulhado-

res  ao risco de narcose e embolia pela absorção de nitrogênio pe-

lo sangue, por serem  profundidades maiores que 13 metros.

 

16- fotos aéreas da Ponta da Pirabura com indicação do local em

que bateu nas pedras submersas.

 

17- em diante - anotações do meu diário sobre a retirada do héli-

ce que foi estourado da porca, da ponta do eixo boreste e levado

pelo guincho do S.Bento uns dez metros submersa pelo receio do

pau de carga não aguentar devido ao balanço das  marolas,  e ser

solta no Saco da Pirabura (13 m) onde foi estourada em pás  con-

forme mostram as fotos da revista.

 

 

Desenho na página seguinte mostrando a posição do Principe.

 

Reportagem da revista O Cruzeiro ou Manchete provavelmente

patrocinada pela Cia. Estanífera para justificar o investimento

 

Reportagem do Diário da Noite.

 

Espero que este material seja útil na história dos mergulhos no

Principe e desfaça boatos de pilhagem, naquele ano de 1953.

Parece que bem mais tarde recuperaram parte ou todo da

estátua  de San Martin que ia para Buenos Aires.

 

Fernandes                        escrito em   junho de 2007